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Plástica Ocular

Plástica Ocular é a área da Oftalmologia que lida com as doenças que acometem as pálpebras, os supercílios, o sistema lacrimal e a órbita.

As pálpebras são as estruturas mais importantes na proteção do globo ocular. Além de oferecer proteção mecânica, participam no processo de produção e distribuição da lágrima sobre a superfície ocular, permitindo uma lubrificação adequada da córnea e conjuntiva.

Várias doenças podem acometer as pálpebras, as mais freqüentes são:

Dermatocalaze

Dermatocalaze é o excesso de pele, muitas vezes acompanhado de bolsa de tecido gorduroso, observado tanto nas pálpebras superiores quanto nas inferiores. Está freqüentemente relacionada ao processo de envelhecimento, apesar de poder acometer também indivíduos relativamente jovens. Os sintomas iniciais são sensação de peso nas pálpebras e cansaço visual. Em casos mais avançados, observam-se alterações de campo visual. O tratamento é cirúrgico, sob anestesia local e sedação, geralmente com excelentes resultados e rápida recuperação.

Ptose palpebral

Na maioria das pessoas, a margem palpebral superior encontra-se entre 3,5 e 4milímetros acima do centro da pupila. Dá-se o nome de blefaroptose ou ptose palpebral, a condição em que a pálpebra superior encontra-se abaixo desse nível, podendo ser uni ou bilateral. Os sintomas têm relação direta com a severidade da ptose. Em casos leves, o desconforto é em geral estético, relacionado à assimetria da posição das pálpebras. Em casos mais severos, observam-se alterações do campo visual, muitas vezes significativas.

O tratamento da ptose palpebral é cirúrgico. Nos casos de ptose congênita, ou seja, aquela presente ao nascimento, a avaliação oftalmológica é fundamental. Crianças com ptose severa devem ser submetidas à cirurgia precocemente, para que haja liberação do eixo visual, permitindo o desenvolvimento adequado da visão.

Ectrópio

A pálpebra humana pode ser divida em duas partes: anterior e posterior. A parte anterior é composta pela pele e pelo músculo orbicular (o músculo responsável pelo fechamento dos olhos). A parte posterior é composta por uma cartilagem chamada tarso, e pela conjuntiva palpebral, que fica em contato com a superfície ocular. Em alguns pacientes, devido à alterações anatômicas da pálpebra, a margem palpebral se everte, afastando-se do globo ocular. A esse quadro, dá-se o nome de ectrópio. O quadro clínico é caracterizado por olhos vermelhos, ardência, sensação de corpo estranho, lacrimejamento e inflamações oculares recorrentes.

Entrópio

Ao contrário do ectrópio, no entrópio a pálpebra vira em direção aos olhos. Dessa forma, os cílios e a pele fazem contato direto com a superfície ocular, acarretando olhos vermelhos, lacrimejamento, sensação de corpo estranho e, nos quadros mais severos, úlceras de córnea.

Laceração Palpebral

Em casos de traumatismos faciais com acometimento palpebral, a avaliação imediata do cirurgião oculoplástico é imprescindível. Deve-se realizar um exame oftalmológico completo, investigando não só a integridade das pálpebras e da órbita, mas também a integridade das múltiplas estruturas oculares (córnea, conjuntiva, esclera, úvea, retina e nervo óptico). As lacerações palpebrais podem ser superficiais ou leves, e profundas, às vezes com perda de tecido palpebral . A reconstrução deve ser realizada com critério, respeitando-se os planos anatômicos da pálpebra.

Tumores de pálpebra

As pálpebras podem ser acometidas por tumores benignos ou malignos. Os tumores benignos mais freqüentes são nevus, papiloma, ceratose seborréica, milia e cisto de Moll. Embora o diagnóstico dessas lesões seja geralmente clínico, indica-se cirurgia, na maioria dos casos, para avaliação anátomo-patológico (biópsia).

Os tumores palpebrais malignos mais freqüentes são os carcinomas basocelular e espinocelular. Ambos incidem geralmente em indivíduos de pele clara, com histórico de exposição solar crônica sem proteção. O quadro clínico é variável, mas em geral, apresentam-se como lesões elevadas, com crescimento lento e progressivo, às vezes com ulcerações superficiais e sangramentos recorrentes.

O melanoma palpebral é outro tumor maligno relacionado com a exposição solar que, apesar de mais raro, merece destaque devido ao seu elevado risco de metástase e baixa taxa de sobrevida. O aparecimento de lesão pigmentada em área previamente sã, ou o aumento da pigmentação de uma lesão pré-existente ,devem ser prontamente avaliados.

O diagnóstico e tratamento precoces dos tumores palpebrais malignos são fundamentais para a cura. Toda lesão suspeita deve ser submetida à biópsia para exame anátomo-patológico.

Fonte:
Instituto Panamericano da Visão
www.ipvisao.com.br